Caracas
11 de Novembro de 1997
Tenho a honra e o grato prazer de me dirigir a Vossa Excelência, Senhor Presidente, nesta casa da comunidade portuguesa radicada em Caracas, assumindo para nós a sua presença aqui um significado muito especial que penhoradamente lhe agradeço.
Estamos aqui para homenagear na sua pessoa, Senhor Presidente, uma das personalidades de maior prestígio das Américas que tem sabido marcar, pelas suas inquestionáveis qualidades de Homem e de Estadista, a evolução do continente nas últimas décadas.
Não constitui tarefa fácil, tal a multiplicidade das actividades que desde muito cedo foi chamado a desempenhar, Senhor Presidente, enumerar e distinguir todas aquelas em que a sua influência mais se fez sentir.
Lutador incansável pelas liberdades e ideais democráticos que sempre enformaram a sua acção política, fundador do COPEI, que em pouco tempo se afirmou como um partido incontornável no espectro político venezuelano, a sua acção de estadista sempre se norteou, Senhor Presidente, tanto no seu primeiro, como neste seu segundo mandato como Presidente da República da Venezuela, pela incansável e constante busca do diálogo e do consenso, o que tem permitido aos venezuelanos viver em clima de estabilidade política e social, condições sempre indispensáveis para que o futuro possa ser encarado com esperança e optimismo.
Para este resultado tão positivo contribuiram também as qualidades humanas de Vossa Excelência; uma honestidade sem mácula e uma firmeza de carácter que merecem o respeito de todos, apoiantes e adversários, venezuelanos e estrangeiros, qualidades que estão na origem do êxito da batalha que tem liderado contra a corrupção e que também se evidenciam nas preocupações de ordem ética e social que lhe têm feito prestar, ao longo de toda uma vida, uma atenção especial para com os menos favorecidos, atenção particularmente importante nestes tempos de acelerada globalização.
Ficariam excessivamente incompletas estas minhas breves palavras se não fizesse também uma referência ao Homem de cultura e erudição que é Vossa Excelência, com uma brilhante carreira universitária e uma vasta obra literária na qual transparece uma sólida e profunda formação intelectual e que vem, por assim dizer, coroar uma personalidade ímpar, digna da pátria de Símon Bolivar.
É, pois, motivo de particular orgulho e satisfação para todos nós portugueses que o venezuelano notável que é Vossa Excelência tenha sempre rodeado Portugal e a comunidade portuguesa residente na Venezuela de demonstrações de amizade e carinho que muito nos comovem e sensibilizam.
Assim, em nome do Povo Português e na minha qualidade de Grão-Mestre das Ordens Honoríficas, tenho a honra de lhe atribuir, Excelentíssimo Senhor Presidente, o Grande Colar da ordem do Infante D. Henrique.
Estamos aqui para homenagear na sua pessoa, Senhor Presidente, uma das personalidades de maior prestígio das Américas que tem sabido marcar, pelas suas inquestionáveis qualidades de Homem e de Estadista, a evolução do continente nas últimas décadas.
Não constitui tarefa fácil, tal a multiplicidade das actividades que desde muito cedo foi chamado a desempenhar, Senhor Presidente, enumerar e distinguir todas aquelas em que a sua influência mais se fez sentir.
Lutador incansável pelas liberdades e ideais democráticos que sempre enformaram a sua acção política, fundador do COPEI, que em pouco tempo se afirmou como um partido incontornável no espectro político venezuelano, a sua acção de estadista sempre se norteou, Senhor Presidente, tanto no seu primeiro, como neste seu segundo mandato como Presidente da República da Venezuela, pela incansável e constante busca do diálogo e do consenso, o que tem permitido aos venezuelanos viver em clima de estabilidade política e social, condições sempre indispensáveis para que o futuro possa ser encarado com esperança e optimismo.
Para este resultado tão positivo contribuiram também as qualidades humanas de Vossa Excelência; uma honestidade sem mácula e uma firmeza de carácter que merecem o respeito de todos, apoiantes e adversários, venezuelanos e estrangeiros, qualidades que estão na origem do êxito da batalha que tem liderado contra a corrupção e que também se evidenciam nas preocupações de ordem ética e social que lhe têm feito prestar, ao longo de toda uma vida, uma atenção especial para com os menos favorecidos, atenção particularmente importante nestes tempos de acelerada globalização.
Ficariam excessivamente incompletas estas minhas breves palavras se não fizesse também uma referência ao Homem de cultura e erudição que é Vossa Excelência, com uma brilhante carreira universitária e uma vasta obra literária na qual transparece uma sólida e profunda formação intelectual e que vem, por assim dizer, coroar uma personalidade ímpar, digna da pátria de Símon Bolivar.
É, pois, motivo de particular orgulho e satisfação para todos nós portugueses que o venezuelano notável que é Vossa Excelência tenha sempre rodeado Portugal e a comunidade portuguesa residente na Venezuela de demonstrações de amizade e carinho que muito nos comovem e sensibilizam.
Assim, em nome do Povo Português e na minha qualidade de Grão-Mestre das Ordens Honoríficas, tenho a honra de lhe atribuir, Excelentíssimo Senhor Presidente, o Grande Colar da ordem do Infante D. Henrique.