O mundo empresarial, neste caso a SECIL, tem cada vez maior consciência da necessidade de apostar na inovação e na investigação, estabelecendo mais estreitas ligações com o ensino superior e de articular as reais necessidades do mercado de trabalho com a formação escolar.

A ligação da escola às empresas tem de ser fomentada pelas mais diversas formas e parcerias: na investigação, na preparação de meios e processos de fabrico e na adequação de programas escolares às reais necessidades do mercado de trabalho.

A formação e o nosso desenvolvimento económico têm muito a ganhar com esta cooperação e isso hoje é um facto, reconhecido tanto pelas empresas como pelas escolas e pelos alunos. Neste caso particular dos prémios SECIL Universidades de Arquitectura e de Engenharia, esta empresa entendeu o alcance e a importância de desenvolver a exigência logo a partir dos bancos da escola.

Sem dúvida que esta prática fará dos novos quadros um corpo mais bem preparado para os desafios que o desenvolvimento da economia nos coloca.

Temos de facto muito bons técnicos em Portugal, tanto na Arquitectura, como na Engenharia, como podemos ver, por exemplo, na excelente Exposição patente na Coordoaria Nacional.

Por estes motivos felicito, em primeiro lugar, a empresa SECIL que decidiu alargar os prémios de Arquitectura e de Engenharia às Universidades, bem como à Ordem dos Arquitectos e à Ordem dos Engenheiros que vêm prosseguindo e dando corpo a tão interessante e motivadora iniciativa.

Termino dirigindo os meus parabéns ao Arq. Maurício Borges pela sua obra na "Casa João Pacheco de Melo" em S. Miguel. Fico igualmente satisfeito por esta distinção caber a uma obra nos Açores, região autónoma com um riquíssimo património arquitectónico e que tem agora mais uma obra actual que mereceu justamente esta distinção.

Saúdo naturalmente todos os presentes e especialmente os membros do júri que têm prestigiado estes prémios contribuindo também para o reconhecimento da qualidade, da excelência e da inovação.