Exmo. Senhor Director-Geral da Opel Portugal, Engº Marques Gonçalves
Exmo. Senhor Governador Civil de Lisboa
Exmo. Senhor Presidente da Câmara da Azambuja
Caros trabalhadores da Opel Portugal

É com enorme prazer que, hoje, me associo a esta cerimónia comemorativa dos 40 anos da fábrica da Opel Portugal, na Azambuja.

Esse prazer tem a ver com o facto de estarmos perante uma experiência bem sucedida, em que a aposta da casa-mãe se foi reforçando ao longo dos anos e que serve bem de exemplo do que é possível fazer em Portugal. Nas mesmas condições que alguns, tantas vezes, invocam para justificar menor dinamismo ou impossibilidade de avançar, a Opel Portugal foi desenvolvendo esta fábrica e, sobretudo nos últimos dez anos, fez um esforço de modernização e de expansão notável.

O sector automóvel é, como todos sabemos, muito importante no desenvolvimento económico de qualquer país, com efeitos de arrastamento sobre inúmeras actividades. As capacidades já hoje existentes no tecido industrial português e a qualidade dos recursos humanos são absolutamente cruciais para assegurar a manutenção e o desenvolvimento do sector entre nós.

Mas, num mundo cada vez mais pequeno, os desafios a enfrentar são enormes. Tal não deve, como sempre afirmo, desencorajar-nos, antes deve ser a mola de uma busca incessante de melhorias, a todos os níveis, permitindo manter e reforçar a competitividade. Até porque, e sobretudo nos tempos que correm, é particularmente instrutivo verificar como esta fábrica, com os seus mais de mil colaboradores, tem sabido responder a esses desafios e tem conseguido reforçar a sua posição. Em Portugal, com portugueses.

A minha satisfação é por isso grande, ao vir aqui hoje, e depois de ter constatado o que se faz e os progressos constantes verificados. E tanto mais quanto a Opel Portugal me permite observar, dentro de uma mesma empresa, aspectos com os quais há muito me preocupo e que considero fundamentais para o desenvolvimento de Portugal. Aqui há progresso tecnológico contínuo, em simultâneo com a aposta em pessoas cada vez mais qualificadas, e sem perder de vista preocupações com a segurança e a responsabilidade ambientais, como elementos indissociáveis de um crescimento sustentável e que são absolutamente indispensáveis numa cultura empresarial moderna e de progresso.

Resta-me felicitar-vos vivamente, a todos os que aqui dão o seu melhor, e dizer-vos que conto com o vosso exemplo e o vosso esforço para que não apenas a Opel Portugal se continue a desenvolver e a ter cada vez maior sucesso, mas também para que a sua presença seja vista como um desafio às empresas portuguesas que, cada vez mais, têm que procurar dentro de si as mudanças que a luta pela competitividade e o progresso impõe.


			Discurso de SEXA PR por ocasião do 40º Aniversário da OPEL Portugal Azambuja 21 de Outubro de 2003 Exmo. Senhor Director-Geral da Opel Portugal, Engº Marques Gonçalves Exmo. Senhor Governador Civil de Lisboa Exmo. Senhor Presidente da Câmara da Azambuja Caros trabalhadores da Opel Portugal É com enorme prazer que, hoje, me associo a esta cerimónia comemorativa dos 40 anos da fábrica da Opel Portugal, na Azambuja. Esse prazer tem a ver com o facto de estarmos perante uma experiência bem sucedida, em que a aposta da casa-mãe se foi reforçando ao longo dos anos e que serve bem de exemplo do que é possível fazer em Portugal. Nas mesmas condições que alguns, tantas vezes, invocam para justificar menor dinamismo ou impossibilidade de avançar, a Opel Portugal foi desenvolvendo esta fábrica e, sobretudo nos últimos dez anos, fez um esforço de modernização e de expansão notável. O sector automóvel é, como todos sabemos, muito importante no desenvolvimento económico de qualquer país, com efeitos de arrastamento sobre inúmeras actividades. As capacidades já hoje existentes no tecido industrial português e a qualidade dos recursos humanos são absolutamente cruciais para assegurar a manutenção e o desenvolvimento do sector entre nós. Mas, num mundo cada vez mais pequeno, os desafios a enfrentar são enormes. Tal não deve, como sempre afirmo, desencorajar-nos, antes deve ser a mola de uma busca incessante de melhorias, a todos os níveis, permitindo manter e reforçar a competitividade. Até porque, e sobretudo nos tempos que correm, é particularmente instrutivo verificar como esta fábrica, com os seus mais de mil colaboradores, tem sabido responder a esses desafios e tem conseguido reforçar a sua posição. Em Portugal, com portugueses. A minha satisfação é por isso grande, ao vir aqui hoje, e depois de ter constatado o que se faz e os progressos constantes verificados. E tanto mais quanto a Opel Portugal me permite observar, dentro de uma mesma empresa, aspectos com os quais há muito me preocupo e que considero fundamentais para o desenvolvimento de Portugal. Aqui há progresso tecnológico contínuo, em simultâneo com a aposta em pessoas cada vez mais qualificadas, e sem perder de vista preocupações com a segurança e a responsabilidade ambientais, como elementos indissociáveis de um crescimento sustentável e que são absolutamente indispensáveis numa cultura empresarial moderna e de progresso. Resta-me felicitar-vos vivamente, a todos os que aqui dão o seu melhor, e dizer-vos que conto com o vosso exemplo e o vosso esforço para que não apenas a Opel Portugal se continue a desenvolver e a ter cada vez maior sucesso, mas também para que a sua presença seja vista como um desafio às empresas portuguesas que, cada vez mais, têm que procurar dentro de si as mudanças que a luta pela competitividade e o progresso impõe.