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Sessão de Abertura do IV Congresso da Associação CAIS
Lisboa
Começo por vos felicitar pela oportuna realização do IV Congresso da Associação CAIS que decorre, hoje e amanhã, sob o Tema “Economia para Todos – que não nacionalize o sucesso e privatize o sofrimento”.
O conjunto de Temas que vão ser abordados neste Congresso e a reconhecida qualidade dos Oradores que os vão abordar é garantia clara do seu interesse. Recordo que, no calendário internacional deste ano, estão inscritos variados Temas, os quais traduzem enormes preocupações da comunidade internacional, e mostram a oportunidade do vosso Congresso. Assim: - está em curso o Ano Internacional para o Microcrédito;
Saúdo as Técnicas de Acção Social, os Estudantes Universitários e os Colaboradores do Mundo Empresarial, que constituem o núcleo forte de participantes deste Congresso e que garantirão a vivacidade dos debates e o enriquecimento das conclusões. A CAIS está no terreno há 11 anos e é hoje uma Associação prestigiada e que se destaca entre as que no nosso País se dedicam às causas sociais e ao combate às desigualdades e à exclusão. Reconheço na CAIS a sua importante missão de apoio à reinserção social dos cidadãos sem-abrigo, materializada na publicação de uma importante Revista, talvez a sua face mais visível, por ser vendida pelos cidadãos sem-abrigo, com um código de conduta rigoroso, devidamente identificados e que se dirigem aos seus concidadãos de uma forma exemplar. As suas recentes iniciativas, como a Ponte Digital, com o objectivo de proporcionar às populações desfavorecidas o acesso às tecnologias de informação e as Noites Anuais de Solidariedade para com grupos excluídos, são merecedoras de louvor. Tenho também conhecimento da próxima realização, a partir de uma importante parceria que estabeleceram com outras instituições públicas, privadas e do terceiro sector, da Feira Social, 1ª Mostra Anual da Acção Social Portuguesa, dedicada ao Tema da Sustentabilidade dos Projectos Sociais. Faço votos para que esta Mostra seja visitada, de modo a que se conheça o que melhor está a ser feito pelos nossos concidadãos que se decidam ao desenvolvimento de projectos no âmbito da intervenção social, desenvolvimento local, apoio comunitário e cidadania empresarial. Tenho, nos meus mandatos, procurado chamar a atenção para a necessidade vital que temos de valorizarmos os nossos concidadãos, a partir daquele princípio que enunciei logo no discurso da minha primeira posse como Presidente – a ideia de que não há portugueses dispensáveis. De facto, persistem desigualdades gritantes em diversas áreas, tais como: - na educação
O combate às desigualdades é um imperativo da democracia e da coesão nacional. Os países mais desenvolvidos socialmente são também os que têm uma democracia de maior qualidade. Renovo as minhas saudações a todos e estimulo-vos a que continueis o vosso trabalho pela integração e contra a exclusão. |