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Discurso de SEXA PR por ocasião da visita à Academia Portuguesa de História
Lisboa
Senhora Ministra da Cultura
Senhora Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa Senhor Presidente da Academia Portuguesa da História Senhora Secretária-Geral da Academia Portuguesa da História Senhores Académicos Minhas Senhoras e Meus Senhores A Academia Portuguesa da História, legítima herdeira da mais antiga Academia Nacional – a Academia Real da História Portuguesa, fundada por D. João V, iniciou as suas actividades em 1938. Desde então esta Academia desenvolve uma actividade cultural e científica de grande relevo, como se pode verificar pelas respectivas publicações, e pelo prestígio nacional e internacional da instituição e dos Ilustres Académicos que a compõem. A este respeito, permitam-me sublinhar dois aspectos. O primeiro, a ligação da Academia Portuguesa da História ao Brasil e aos restantes países de Língua Oficial Portuguesa e o seu carácter verdadeiramente internacional, quer através dos Académicos de Número, quer dos seus Académicos Correspondentes. O segundo aspecto, tem a ver com a diversidade do conjunto dos Académicos desta Casa, onde encontramos consagrados intelectuais e reputados investigadores de obra já consagrada, a par de jovens especialistas em várias áreas do saber, que, estou certo, asseguraram a esta Academia um futuro que perpetua a excelência do seu contributo para o progresso da Cultura e da Civilização. Acresce que a sua instalação em novo local físico – este Palácio dos Lilases, dota a Academia de uma sede digna e de meios logísticos para a continuação do seu trabalho, o que me apraz igualmente realçar nesta ocasião. Senhor Presidente
A Academia Portuguesa da História é formada por uma aliança entre o saber e a experiência. Tem sido assim desde a sua criação. Foi por isso que, em 1940, em reconhecimento da sua actividade, lhe foi outorgada a Grã Cruz da Ordem de Sant´iago da Espada. A comunicação da distinção atribuída foi feita em sessão do Conselho Académico, em 1941, mas ignora-se o motivo por que as respectivas insígnias nunca foram entregues. É pois com muito gosto e reconhecendo a justeza e o mérito daquela atribuição que, 65 anos passados, tenho o gosto e a honra de, enquanto mais Alto Magistrado da Nação, reafirmar o reconhecimento do Estado pelo labor científico e cultural desta Academia, fazendo a entrega destas insígnias que são vossas por direito. Permitam-me uma nota pessoal de satisfação, por este acto solene se fazer na pessoa do Presidente da Academia Portuguesa da História, Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão, homem de letras e académico ilustre, historiador insigne a quem o país tanto deve pela sua obra e pelo seu testemunho, que igualmente homenageio desta forma singela nesta ocasião.
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