Jantar de Gala a Favor da Fundação "O Século"

Estoril
23 de Novembro de 2000


É com muito gosto que estou presente neste jantar de aniversário da Fundação “O Século”. Desde logo, porque esta Fundação é herdeira, depositária e continuadora de uma nobre tradição, que temos o dever de preservar e actualizar. Depois, porque a sua obra social é muito importante e representa um testemunho de solidariedade, integrando-se no combate contra a exclusão.

Proporcionar às crianças e aos idosos, que são dois dos grupos mais frágeis, apoio nas suas carências é um dos vossos objectivos. A este, junta-se agora um outro: o apoio aos desempregados de longa duração, em relação aos quais temos também o dever de solidariedade. Quer isto dizer que a Fundação tem sabido encarar os desafios do novo tempo e escolher boas causas para a sua actividade.

Quero saudar o seu Presidente, Rodolfo Crespo, e a sua equipa, pelo trabalho realizado e, sobretudo, pela determinação com que lançam projectos para o futuro.

Temos às vezes a sensação de que o nosso é um tempo de egoísmo, com impulso fraco para a solidariedade. Felizmente que há exemplos como este para desmentir esta visão pessimista. Devemos apontá-los como o que são: exemplos a seguir.

Não me tenho cansado nem me cansarei de estimular aqueles que, na nossa sociedade, assumem a solidariedade como um dever quotidiano. É isso que faço aqui, mais uma vez.

Desejo, neste dia, à Fundação “O Século” e a todos os que com ela colaboram as maiores felicidades numa actividade tão meritória, que merece muito ser apoiada e reconhecida.