Assinalando as reuniões da Assembleia Geral do World Monuments Fund em Lisboa e das suas filiais europeias tenho o maior gosto em vos receber no Palácio de Belém.

Os fins que o World Monuments Fund prossegue, ao patrocinar em todo o mundo a preservação do património cultural e a recuperação de tesouros artísticos e arquitectónicos que se encontram em risco, são extremamente louváveis e merecem sempre ser apoiados e encorajados.

Esta organização privada, sem fins lucrativos, criada há quase 40 anos, cuja sede está em Nova Iorque assumiu já a responsabilidade de mais de 100 projectos, em 26 países, entre os quais Portugal.

As acções de recuperação do nosso património promovidas pelo World Monuments Fund têm sido desenvolvidas em conjunto com o Estado, com outras instituições e com particulares, segundo um critério de intervenção nas obras que mais perigo correm de se perderem ou de ficarem irremediavelmente feridas.

Os exemplos da Torre de Belém e dos Claustros do Mosteiro do Jerónimos são bem significativos da atenção que receberam estes dois dos nossos mais emblemáticos monumentos, símbolos da nossa história e da nossa identidade.

As filiais que o World Monuments Fund estabeleceu na Europa – em Portugal, em Espanha, em França e em Inglaterra - têm contribuído para a angariação de fundos e para captar mecenas para as suas acções.

Quero agradecer também, de um modo muito especial, aos mecenas aqui presentes que apoiam o restauro dos monumentos em Portugal e fazer um apelo a que outros se juntem nesta tão nobre missão que é garantir às gerações vindouras a sobrevivência das obras de arte que por muitas razões se encontram em risco.

A singularidade do património artístico português e a raridade das suas obras primas mais antigas obriga a redobrada atenção e congregação de esforços e meios – públicos e privados.

Agradeço-vos, em nome de Portugal. A este agradecimento junta-se com especial ênfase minha mulher que, com grande prazer, concedeu o seu patrocínio e acompanhou o recente projecto de restauro dos Claustros dos Jerónimos.

Saúdo as Senhoras Marilyn Perry (Chairman) e Bonnie Burnham (President), o Senhor Paulo Marques (Presidente do World Monuments Fund – Portugal) e todos os presentes, desejando que novos projectos se desenvolvam em Portugal, com a colaboração mais alargada da sociedade civil e do mecenato.

Bem hajam pela vossa presença e pelo vosso trabalho!


			Brinde da Presidente da República por ocasião do Jantar oferecido em honra dos Membros do World Monuments Fund Palácio de Belém 19 de Novembro de 2002 Assinalando as reuniões da Assembleia Geral do World Monuments Fund em Lisboa e das suas filiais europeias tenho o maior gosto em vos receber no Palácio de Belém. Os fins que o World Monuments Fund prossegue, ao patrocinar em todo o mundo a preservação do património cultural e a recuperação de tesouros artísticos e arquitectónicos que se encontram em risco, são extremamente louváveis e merecem sempre ser apoiados e encorajados. Esta organização privada, sem fins lucrativos, criada há quase 40 anos, cuja sede está em Nova Iorque assumiu já a responsabilidade de mais de 100 projectos, em 26 países, entre os quais Portugal. As acções de recuperação do nosso património promovidas pelo World Monuments Fund têm sido desenvolvidas em conjunto com o Estado, com outras instituições e com particulares, segundo um critério de intervenção nas obras que mais perigo correm de se perderem ou de ficarem irremediavelmente feridas. Os exemplos da Torre de Belém e dos Claustros do Mosteiro do Jerónimos são bem significativos da atenção que receberam estes dois dos nossos mais emblemáticos monumentos, símbolos da nossa história e da nossa identidade. As filiais que o World Monuments Fund estabeleceu na Europa – em Portugal, em Espanha, em França e em Inglaterra - têm contribuído para a angariação de fundos e para captar mecenas para as suas acções. Quero agradecer também, de um modo muito especial, aos mecenas aqui presentes que apoiam o restauro dos monumentos em Portugal e fazer um apelo a que outros se juntem nesta tão nobre missão que é garantir às gerações vindouras a sobrevivência das obras de arte que por muitas razões se encontram em risco. A singularidade do património artístico português e a raridade das suas obras primas mais antigas obriga a redobrada atenção e congregação de esforços e meios – públicos e privados. Agradeço-vos, em nome de Portugal. A este agradecimento junta-se com especial ênfase minha mulher que, com grande prazer, concedeu o seu patrocínio e acompanhou o recente projecto de restauro dos Claustros dos Jerónimos. Saúdo as Senhoras Marilyn Perry (Chairman) e Bonnie Burnham (President), o Senhor Paulo Marques (Presidente do World Monuments Fund – Portugal) e todos os presentes, desejando que novos projectos se desenvolvam em Portugal, com a colaboração mais alargada da sociedade civil e do mecenato. Bem hajam pela vossa presença e pelo vosso trabalho!