Foi com muito agrado que aceitei participar na sessão de encerramento deste Seminário Económico luso-letão. A minha presença aqui sublinha a importância que atribuo ao desenvolvimento das relações comerciais entre Portugal e a Letónia bem como ao papel da parceria económica entre os nossos dois países. Interpreto igualmente a presença aqui de Sua Excelência a Presidente Vaira Vike-Freiberga como um sinal de um idêntico empenho e um incentivo ao fortalecimento das nossas relações.

Promover o relacionamento económico luso-letão, é, de resto, um dos objectivos principais desta Visita à República da Letónia. Por isso me faço acompanhar da Secretária de Estado do Comércio, da Indústria e dos Serviços, do Presidente do ICEP e de uma vasta delegação empresarial, que inclui representantes do sector da banca, da construção civil, dos estaleiros navais, da madeira, dos vinhos, dos texteis, do calçado, dos componentes de automóveis e da consultadoria, entre outros, alguns dos quais, mas escassos, já presentes neste país como investidores directos.

Começo assim por agradecer a presença de todos – e em particular dos empresários da Letónia – neste seminário, que espero tenha permitido melhorar o conhecimento recíproco e identificar novas oportunidades de cooperação.

As reformas em curso na Letónia, e a estabilidade que a entrada na União Europeia proporcionará, abrem decerto oportunidades que os empresários dos dois países, melhor do que ninguém, poderão avaliar e saberão explorar.

Este seminário foi apenas um primeiro passo e, dadas as características das nossas economias, deverá ter aberto perspectivas de maior penetração de empresas portuguesas nos mercados da Letónia e terá mostrado aos empresários daqui o potencial que hoje existe para que possam preferir produtos e serviços portugueses, incluindo o turismo.

Há, com efeito, e para além dos produtos que já exportamos para a Letónia, uma vasta gama de bens e serviços, também aqui representados por empresários portugueses, onde Portugal oferece uma muito boa relação qualidade-preço. Assim, e para além das máquinas e equipamento eléctrico, térmico e de medida, os materiais de construção, os bens intermédios e os têxteis, e mesmo o turismo, são decerto sectores onde as relações que já existem podem abrir caminho a progressos significativos.

Por outro lado, e dada a distância que separa os nossos dois países, espero que também tenham sido afloradas oportunidades para investimentos de cooperação que, partilhando o risco, melhor permitam aproveitar o potencial de desenvolvimento de alguns produtos e serviços.

A adesão da Letónia à União Europeia, trazendo consigo, naturalmente, maior estabilidade e previsibilidade aos quadros de referência das trocas económicas, vem abrir novas oportunidades ou tornar mais atractivas as já existentes, como deve ter resultado da troca de experiências que aqui efectuaram.

As relações económicas são, hoje, o grande motor do desenvolvimento da cooperação entre países. Os empresários têm aí um papel insubstituível e por isso espero que este seminário tenha contribuído para identificar áreas de incremento das trocas comerciais ou de investimento que ajudem à criação de um espaço europeu comum cada vez mais articulado.

A todos os que aqui estiveram, quero, por isso, agradecer, uma vez mais, fazendo votos para que, a partir de agora, se perspectivem formas de desenvolver as trocas e a cooperação bilaterais em moldes mais intensos e que ajudem ao reforço da coesão no seio da União Europeia em que os nossos dois países se integram.


			Intervenção de SEXA PR por ocasião da Sessão de Encerramento do Seminário Económico Luso-Letão Riga 14 de Maio de 2003 Foi com muito agrado que aceitei participar na sessão de encerramento deste Seminário Económico luso-letão. A minha presença aqui sublinha a importância que atribuo ao desenvolvimento das relações comerciais entre Portugal e a Letónia bem como ao papel da parceria económica entre os nossos dois países. Interpreto igualmente a presença aqui de Sua Excelência a Presidente Vaira Vike-Freiberga como um sinal de um idêntico empenho e um incentivo ao fortalecimento das nossas relações. Promover o relacionamento económico luso-letão, é, de resto, um dos objectivos principais desta Visita à República da Letónia. Por isso me faço acompanhar da Secretária de Estado do Comércio, da Indústria e dos Serviços, do Presidente do ICEP e de uma vasta delegação empresarial, que inclui representantes do sector da banca, da construção civil, dos estaleiros navais, da madeira, dos vinhos, dos texteis, do calçado, dos componentes de automóveis e da consultadoria, entre outros, alguns dos quais, mas escassos, já presentes neste país como investidores directos. Começo assim por agradecer a presença de todos – e em particular dos empresários da Letónia – neste seminário, que espero tenha permitido melhorar o conhecimento recíproco e identificar novas oportunidades de cooperação. As reformas em curso na Letónia, e a estabilidade que a entrada na União Europeia proporcionará, abrem decerto oportunidades que os empresários dos dois países, melhor do que ninguém, poderão avaliar e saberão explorar. Este seminário foi apenas um primeiro passo e, dadas as características das nossas economias, deverá ter aberto perspectivas de maior penetração de empresas portuguesas nos mercados da Letónia e terá mostrado aos empresários daqui o potencial que hoje existe para que possam preferir produtos e serviços portugueses, incluindo o turismo. Há, com efeito, e para além dos produtos que já exportamos para a Letónia, uma vasta gama de bens e serviços, também aqui representados por empresários portugueses, onde Portugal oferece uma muito boa relação qualidade-preço. Assim, e para além das máquinas e equipamento eléctrico, térmico e de medida, os materiais de construção, os bens intermédios e os têxteis, e mesmo o turismo, são decerto sectores onde as relações que já existem podem abrir caminho a progressos significativos. Por outro lado, e dada a distância que separa os nossos dois países, espero que também tenham sido afloradas oportunidades para investimentos de cooperação que, partilhando o risco, melhor permitam aproveitar o potencial de desenvolvimento de alguns produtos e serviços. A adesão da Letónia à União Europeia, trazendo consigo, naturalmente, maior estabilidade e previsibilidade aos quadros de referência das trocas económicas, vem abrir novas oportunidades ou tornar mais atractivas as já existentes, como deve ter resultado da troca de experiências que aqui efectuaram. As relações económicas são, hoje, o grande motor do desenvolvimento da cooperação entre países. Os empresários têm aí um papel insubstituível e por isso espero que este seminário tenha contribuído para identificar áreas de incremento das trocas comerciais ou de investimento que ajudem à criação de um espaço europeu comum cada vez mais articulado. A todos os que aqui estiveram, quero, por isso, agradecer, uma vez mais, fazendo votos para que, a partir de agora, se perspectivem formas de desenvolver as trocas e a cooperação bilaterais em moldes mais intensos e que ajudem ao reforço da coesão no seio da União Europeia em que os nossos dois países se integram.